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A Guerra Fria Nunca Acabou: A Atuação da Inteligência Russa e Chinesa

A Guerra Fria nunca acabou, essa é a visão do presidente russo Wladimir Putin. Mesmo após o colapso da União Soviética, a Rússia continua sua luta contra o ocidente. A atuação dos serviços de segurança e inteligência russos é uma clara evidência disso. Desde 1991, essas agências têm seguido uma estratégia revanchista para tornar a Rússia grande novamente e desafiar a ordem internacional liderada pelos Estados Unidos.

Foto: Sergei Bobylyov/Sputnik/AFP

A Guerra de Putin na Ucrânia

Uma das representações mais sangrentas dessa estratégia é a guerra de Putin na Ucrânia. A China também está buscando reverter o resultado da Guerra Fria, através da Aliança Sem Limites. Ambos os líderes estão tentando derrubar o sistema internacional e contam com o apoio de suas agências de inteligência.

As Agências de Espionagem Russas

O serviço de inteligência da Rússia se considera herdeiro direto da KGB. Embora a KGB tenha sido dissolvida em 1991, muitos de seus oficiais, arquivos e agentes no ocidente foram transferidos para o novo serviço de segurança russo, conhecido como FSB, e para o serviço de inteligência estrangeiro, SVR.

O FSB é responsável por proteger a segurança interna e combater ameaças à ordem constitucional, ao estado e à sociedade russa. Já o SVR realiza operações de coleta de inteligência no exterior, por meio de espionagem humana, inteligência de sinais e inteligência de fontes abertas. Além disso, a agência também analisa os dados coletados para fornecer avaliações detalhadas sobre eventos e tendências globais, e conduz operações de influência para promover os interesses russos em outros países.

Os Objetivos Revisionistas

Tanto a inteligência russa quanto a chinesa têm agido em prol de seus objetivos revisionistas. Aproveitando o momento em que os Estados Unidos estavam distraídos pela Guerra ao Terror, essas agências buscaram prejudicar a segurança nacional americana, minar democracias ocidentais e roubar segredos científicos e técnicos.

A Continuidade da Inteligência Russa

A inteligência russa continuou a comandar e influenciar ex-territórios soviéticos no ocidente após o fim da Guerra Fria. A continuidade é normal para a Rússia, que ainda mantém as tradições de coerção e chantagem da antiga agência de inteligência soviética.

A Experiência de Putin

O próprio Putin teve sua carreira política profundamente moldada pela KGB. Ele se considera um chekista, em homenagem à antiga polícia secreta soviética. Sua experiência no serviço de inteligência estrangeiro da KGB influenciou sua visão política e suas ações como líder da Rússia.

A Nova Guerra Fria

A nova Guerra Fria não é uma repetição da anterior, mas apresenta continuidades e semelhanças. A Rússia e a China estão novamente transformando a natureza da espionagem, aproveitando as redes sociais e a interconectividade digital para alcançar seus objetivos.

As Operações Secretas de Putin

Putin realizou diversas operações secretas para desestabilizar seus oponentes no ocidente. Interferiu nas eleições democráticas ocidentais, implantou agentes ilegais e continuou a espionagem em países ocidentais.

A Inteligência Chinesa

A China também explorou a guerra contra o terror liderada pelos Estados Unidos para promover seus interesses. O serviço de inteligência civil de Pequim, o MSS, declarou guerra à inteligência dos Estados Unidos em 2005. A China busca se tornar a potência número um do mundo, militar e economicamente, e tem como objetivo inverter o cenário tecnológico atual.

O Desafio para os Governos Ocidentais

Os governos ocidentais precisam enfrentar o desafio de coletar informações sobre ditaduras autoritárias, como Rússia e China. A imaginação e a colaboração com o setor privado serão essenciais para superar as barreiras impostas por esses regimes.

Texto baseado no vídeo: COMO FUNCIONA A ESPIONAGEM DA RÚSSIA E DA CHINA? | Professor HOC

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